(imagem de poesia comemocoes.blogspot.com)
Por ela procuro,
noite e dia,
na penumbra do quarto,
na sala solarenga,
e não encontro a Poesia.
Onde a esconderam
que não a encontro?
A vida deixa de fazer sentido
sem a força das palavras.
Não me deixarei derrubar,
continuarei em sua busca,
com persistência e luta
sei que a acabarei por encontrar.
Querem-ma silenciar,
e para sempre ocultá-la,
mas sei que hei-de encontrá-la
p’ra minha alma acalmar.
Poesia? Onde Tu estás?
Minha deusa e conselheira,
amiga eterna e verdadeira,
que levaste contigo a minha paz.
Roubaram-te por seres tão preciosa
como um objecto, guardaram-te
para uso pessoal, restrito,
sem te quererem partilhar.
Mas tu és demasiado divina
para ser cobiçada pelo ciúme
guardada pela inveja.
Tu és nossa, do poeta
que te quer glorificar,
e que, qual profeta,
precisa de ti até para respirar.
Célia Gil
Por ela procuro,
noite e dia,
na penumbra do quarto,
na sala solarenga,
e não encontro a Poesia.
Onde a esconderam
que não a encontro?
A vida deixa de fazer sentido
sem a força das palavras.
Não me deixarei derrubar,
continuarei em sua busca,
com persistência e luta
sei que a acabarei por encontrar.
Querem-ma silenciar,
e para sempre ocultá-la,
mas sei que hei-de encontrá-la
p’ra minha alma acalmar.
Poesia? Onde Tu estás?
Minha deusa e conselheira,
amiga eterna e verdadeira,
que levaste contigo a minha paz.
Roubaram-te por seres tão preciosa
como um objecto, guardaram-te
para uso pessoal, restrito,
sem te quererem partilhar.
Mas tu és demasiado divina
para ser cobiçada pelo ciúme
guardada pela inveja.
Tu és nossa, do poeta
que te quer glorificar,
e que, qual profeta,
precisa de ti até para respirar.
Célia Gil
1 Comentarios
A thoughtful photo and poem!
ResponderEliminar