(imagem do Google)
em Angola, numa calçada vazia,
sentada numa laje fria,
à espera que eu fosse embora.
Parti naquele avião,
com medo de olhar para trás
e não ser, assim, capaz
de partir com a necessária determinação.
Mas fui muito corajosa,
abandonei os sonhos de meus pais e meus
abracei com garra os céus
sem me deixar destruir pela mente ansiosa.
Mas a criança ali se quedou,
ao pé da casa que não habitou,
sonho de uma vida que findou
quando o seu corpo bem longe a levou.
Levou uma precoce mulherzinha,
sem risos, brincadeiras, ilusões,
feita mulher nas horas de aflições
sem tempo ou direito a ser menina.
Célia Gil
8 Comentarios
Linda e faz pensar...Todos devem ter o direito de ser crianças...Há tempo pra ser mulher...Um lindo fds,chica
ResponderEliminarCélia este seu poema me faz lembrar o final de um livro que se chama ESTEIROS de Soeiro Pereira Gomes. São homens que parecem meninos e nunca foram crianças. Não mais esqueci esta frase. Lindo, saudoso e nostálgico este seu poema. Beijos com carinho
ResponderEliminarAmiga,
ResponderEliminarMuito comovente!
Bom fim de semana!
Beijinhos.
º✿♫
°º✿ Brasil
º° ✿♥ ✿° ·.
Que triste esta inspiração! Porém, um belo poema!
ResponderEliminarbj.
Cat
Oi Célia,
ResponderEliminaramei o poema e a música. As músicas lusitanas me são desconhecidas e conhecê-las me e encanta.
Bjkas e um final de semana maravilhoso para vc.
www.gosto-disto.com
As vezes a vida nos obriga a crescer antes do tempo,as o quqe não podemos nos esquecer é que a criança que um dia fomos, ainda existe dentro de nós e podemos dar vida a ela quando quisermos.
ResponderEliminarBeijosss
Boa noite Célia
ResponderEliminarLindo !! Passei para desejar um domingo cheio de LUZ!!
Mil beijos!!
oi Célia,
ResponderEliminarenquanto meu coração permitir
vou seguindo menina...
tudo dói menos e é muito mais divertido!!!
beijinhos...